Atividade de Leitura sobre a Dengue

Sabemos que a Dengue é um dos problemas mais graves na atualidade. São muitos os casos de

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pessoas que têm ou já tiveram a doença, por isso nossa responsabilidade como educadores é maior no sentido de conscientizar nossos alunos e, para que tenham um olhar crítico, é preciso trabalhar muito bem o tema em sala de aula.

São muitas as formas de abordagem, mas hoje quero compartilhar uma sugestão de atividade que prioriza a habilidade leitora, que pode servir como uma atividade introdutória e fazer parte de um projeto maior sobre a Dengue. Ela foi proposta pelo Professor Maciel Marques, que é Professor Coordenador do Núcleo Pedagógico (PCNP) da disciplina de Ciências, na cidade de Marília/São Paulo.

A atividade consiste em realizar a leitura da carta abaixo com os alunos e aí, dependendo da criatividade de cada professor, pode ser feita a sua socialização através de teatro, dinâmicas, confecções de cartazes, jogos, cartas, podendo, dessa forma, trabalhar outras habilidades.

Abaixo, coloco o texto para quem quiser copiar ou fazer alterações de acordo com a proposta de atividade de cada um.

"Olá, eu sou a fêmea do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão do vírus (flavivirus) da Dengue, uma doença infecciosa aguda, mas não contagiosa. Nós fêmeas, tanto quanto os machos, nos alimentamos de seiva vegetal. Entretanto, diferente dos machos, também picamos os seres humanos, pois necessitamos do sangue para desenvolver nossos ovos, que precisam de nutrientes como o ferro, um dos componentes do sangue. Sou preta rajada de branco, menor que um pernilongo comum. Sou mais ativa durante o dia e encontrada principalmente em áreas urbanas, preferindo sempre o ambiente dentro de casa. Adoro países tropicais como o Brasil, pois prefiro lugares cuja temperatura esteja entre 26 e 28º C (acima de 42 º eu morro!). Preciso de água parada para nascer e me desenvolver. Meu alcance a partir do local do nascimento e postura dos ovos é de cerca de um quilometro e a altura máxima do voo, geralmente, de dois metros (embora chegue a andares altos de prédios, subindo pelo elevador ou pela escada ajudada por correntes de ar). Posso contaminar até 300 pessoas durante minha vida. Peço a todos vocês que continuem a colaborar com a minha espécie, mantendo criadouros em vários locais de suas casas para que eu possa botar meus ovinhos e criar focos com muitos filhotinhos e ainda gostaria de agradecer o sangue que vocês me fornecem como alimento.

Com amor e muitas picadinhas

Aedes aegypti

Espero que tenham gostado da dica. Se tiverem outras sugestões ou se já fizeram algo parecido e que tenha dado certo, compartilhem conosco. Mandem os seus depoimentos nos comentários. Ficarei aguardando novas contribuições!